Aproximadamente 29 mil crianças com menos de cinco anos de idade morreram de fome na Somália nos últimos três meses, segundo estimativas do Governo dos Estados Unidos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se da mais severa crise alimentar dos últimos 20 anos no Chifre da África, região em que estão o Quênia, Etiópia, Somália e Djibuti. A fome está relacionada à pior seca dos últimos 60 anos, que atingiu mais de 12 milhões de pessoas nos quatro países. Ainda que toda área tenha sido atingida, a situação é especialmente difícil na Somália, onde quase metade da população cerca de 3,7 milhões de pessoas precisa de assistência humanitária.
Além da seca, a fome entre os somalis é decorrência de uma guerra civil que devastou o país, governado desde o início dos anos 90 por milícias. A violência crônica, associada a seca, resultou em deslocamentos de mais de um quarto da população somali. Neste ano mais de 160 mil fugiram para países vizinhos, segundo o Alto Comissário da ONU para refugiados (Acnur). Tendo em vista a gravidade da situação, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), pediu no dia 5 de agosto uma ação conjunta urgente de toda comunidade internacional. Para isso serão necessário US$ 2,4 bilhãos, até o momento os doadores disponibilizaram US$ 1,6 bilhão.
1 Comentário:
Os governates desse país, deveriam se dispor para ajudar essas pessoas necessitadas, porque muitos fogem da crise de fome e da guerra civil, milhares deixam a Somália em busca de ajuda em outros países vizinhos. Também é muito importante o trabalho da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, buscando doações da comunidade internacional.
Natali
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