Muitas das chamadas mutações epigenéticas são revertidas com o tempo.
Influência do meio sobre a evolução é menor do que se imaginava.

estudos de genética (Foto: Sociedade Max Planck
de Biologia do Desenvolvimento)
A equipe liderada por Detlef Weigel usou plantas do gênero Arabidopsis para determinar a frequência e a localização das chamadas mudanças epigenéticas – alterações no DNA provocadas pelo ambiente em que o ser vive. Dez linhagens da planta foram cultivadas separadas uma da outra, reproduzindo com autofertilização.
Após 30 gerações, eles encontraram 30 mil mutações. O esperado era que fossem mil por geração, mas quando os cientistas estudaram esses indivíduos perceberam que esse número ficava entre 3 mil e 4 mil. Diante disso, concluíram que muitas das alterações epigenéticas não eram estáveis e os genes voltavam ao estado original depois de algumas gerações.
A descoberta mostra que a influência das mudanças epigenéticas sobre a evolução é bem menor do que se imaginava. “Só quando a seleção vence essa anulação é que as epimutações afetam a evolução”, afirmou Jörg Hagmann, um dos autores da pesquisa. Essa mutação tem que ter uma vantagem evolucionária muito forte para se estabelecer e não ser perdida com o tempo.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/09/mudancas-geneticas-causadas-pelo-ambiente-somem-apos-geracoes.html
Os seres vivos vão se adaptando ao ambiente em que vivem, e com isso o organismo acaba fazendo algumas mutações genéticas, onde, em outras gerações futuras há a necessidade de uma nova mutação. Há várias teorias evolutivas em que cada uma segue uma base, a mais aceita foi a de Charles Darwin em que defendia a lei do uso e desuso em que quando um órgão tinha uma utilidade maior, ele se desenvolvia, e quando não tinha utilidade, atrofiava.
ResponderExcluirJuliana Dias