quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Zona do Euro tem o pior nível de desemprego deste 1995

O número de pessoas sem trabalho na zona do euro chegou ao seu nível mais alto em outubro, de acordo com dados oficiais publicados nesta quarta-feira (30). Cerca de 16,2 milhões de pessoas estavam desocupadas nos países da zona do euro, o maior número desde janeiro de 1995. Na UE (União Europeia) como um todo, quase 23,6 milhões estão sem emprego.

A zona do euro reúne 11 países membros, que deixaram suas moedas próprias para adotar uma única, válida em todo o território destes Estados. Já a União Europeia conta com 27 membros, como Grécia, Alemanha, França, Bélgica, Espanha, Itália, entre outros.

O valor representa uma taxa de 10,3%, o índice de desemprego mais alto desde junho de 1998. Em setembro, o indicador havia ficado em 10,2%, como previram os economistas.

Os dados levantados pela Eurostat (Agência de Estatísticas da União Europeia), revelam os efeitos devastadores da crise da dívida na Europa, ao mesmo tempo em que os governos elevam impostos e cortam gastos para reduzir seus gastos.

No conjunto da União Europeia o índice de desemprego ficou em 9,8%, em outubro, acima do visto em setembro. A Espanha é o país que mostrou a maior taxa, onde 22,8% dos trabalhadores está sem trabalho. Em segundo, está a Grécia com 18,3% de desempregados, seguida por Letônia (16,2%).

No outro extremo do continente, a Áustria liderou a lista dos estados-membros com menos desocupação (4,1%), números parecidos com os de Luxemburgo (4,7%) e Holanda (4,8%).

Na avaliação anual, 12 países da UE conseguiram diminuir a taxa de desemprego. A Estônia reduziu a taxa em 4,8 pontos percentuais, passando a marcar 11,3% de desocupação entre o terceiro trimestre de 2010 e de 2011.

Enquanto isso, na Lituânia o percentual recuou 3,3 pontos no mesmo período. Na Grécia, um dos países que mais sofre com a crise econômica, o desemprego cresceu 5,4 pontos entre agosto deste ano e o mesmo mês do ano passado.

A pesquisa também mostrou que a falta de trabalho afeta mais as mulheres que os homens. O desemprego feminino subiu de 10,4% para 10,6% nos países que usam o euro como moeda, e de 9,7% para 9,9% em toda a UE.

Além disso, em outubro houve um crescimento maior no desemprego entre os jovens. Na avaliação anula, esta fatia tem 21,4% de desempregados, sendo que no mesmo mês do ano passado a taxa era de 20,6% na EU. Isto representa quase 5,5 milhões de jovens (menores de 25 anos) sem ocupação em toda a União Europeia, e 3,3 milhões na zona do euro.

Pelas contas da Eurostat, 222 mil jovens perderam o emprego entre outubro de 2010 e o mesmo mês deste ano nos 27 países, sendo que 141 deles são dos países que usam o euro.

Novamente, Espanha e Grécia são as campeãs neste quesito, com 48,8% e 45,1%, os dois europeus com maiores níveis de desemprego juvenil, dados bem superiores aos da Holanda (8,2%) e Alemanha (8,5%), os países as taxas mais baixas.
comentario:
E essa reportagem mostra que a situação na Zona do Euro esta critica, com muita gente desempregada os ministros estão pensando em medidas para tentar conter possiveis manifestações contra o governo mas os numeros mostram a verdadeira imagem da Zona Do Euro.
Edson Felipe.

Um comentário:

  1. E essa reportagem mostra que a situação na Zona do Euro esta critica, com muita gente desempregada os ministros estão pensando em medidas para tentar conter possiveis manifestações contra o governo mas os numeros mostram a verdadeira imagem da Zona Do Euro.
    Edson Felipe.

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