sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mundo



Novo premiê da Itália ganha voto de confiança da Câmara de Deputados

Na véspera, Mario Monti havia obtido apoio do Senado por ampla margem.
Aprovação abre caminho para que gabinete comece a governar.

Do G1, com agências internacionais
O novo premiê da Itália, Mario Monti, obteve nesta sexta-feira (18) o voto de confiança na Câmara dos Deputados, o que abre caminho para que seu gabinete, que sucede o de Silvio Berlusconi, comece a trabalhar.
Monti conseguiu o voto de confiança com facilidade, por 556 a 61.
Na véspera, ele havia conseguido o voto de confiança no Senado, com 281 de 307 votos possíveis.
Pouco antes da votação, Monti anunciou que vai se reunir na próxima semana com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em Estrasburgo, na Suíça, na próxima quinta, para falar sobre a crise da dívida italiana.
"Fico satisfeito em anunciar que, na próxima semana, realizarei duas visitas: uma a Bruxelas, às instituições comunitárias, e outra para uma reunião com o presidente Sarkozy e a chanceler Merkel", declarou.
Monti afirmou que esta minicúpula responderá "aos que sugerem que a Itália defenda suas posições na Itália".
O novo primeiro-ministro afirmou ainda que o encontro com Merkel e Sarkozy sobre a crise do foi decidida na quinta-feira, em uma conversa por telefone com os dois dirigentes.
No curso da coletiva de imprensa, Monti afirmou que não há razões para modificar o mandato do Banco Central Europeu (BCE), exigido por alguns países para poder intervir com mais eficiência ante a crise da dívida.
Ele também alertou que, em breve, deverá tomar decisões não muito agradáveis para a Itália.
O premiê da Itália, Mario Monti, encontra o Papa Bento XVI no aeroporto de Roma nesta sexta-feira (18) (Foto: AP)O premiê da Itália, Mario Monti, encontra o Papa Bento XVI no aeroporto de Roma nesta sexta-feira (18) (Foto: AP)


Monti substitui Berlusconi ao término de uma transição relâmpago, que busca tranquilizar os mercados diante de uma das crises econômicas mais graves da história recente da Itália devido a sua gigantesca dívida pública, de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).

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