segunda-feira, 10 de outubro de 2011

prevençao

10/10/2011 08h03

Cuidados para comprar o brinquedo certo na hora de presentear


   

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Pais devem ficar atentos à classificação do produto por faixa etária adequada e o selo de segurança


Na semana da criança, a compras de brinquedos fica em evidência, porém a preocupação dos pais não deve se resumir à escolha e ao valor do presente, mas é preciso observar as normas de comercialização e segurança dos objetos, a fim de evitar possíveis problemas.

Especialistas recomendam analisar minuciosamente o brinquedo na hora da compra, observando se há o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a classificação indicativa por faixa-etária. Isto vai garantir a qualidade do que está sendo comprado e a segurança do filho.

O selo significa que o brinquedo passou pelos testes de comércio conforme a legislação brasileira, prevista na Portaria Inmetro 177, o que tornou compulsória a certificação de brinquedos fabricados e comercializados no país, devido à importância de se preservar a saúde e a integridade física das crianças enquanto estão brincando.

A constatação do selo propicia certo grau de confiança aos consumidores, garantindo que o produto atende aos requisitos mínimos de segurança, é demonstrados através de ensaios em laboratórios conduzido por um certificador reconhecido pelo Inmetro.

Dentre os objetos que são considerados perigosos estão os que possuem peças pequenas, as quais podem ser engolidas, os bichos de pelúcia por ocasionarem problemas respiratórios em crianças com tendência à alergia, os mordedores por conterem gel dentro e as massas de modelar pelo colorido artificial.

Outra certificação que os pais devem se atentar na hora da compra dos brinquedos é com relação à classificação do produto por faixa etária adequada, pois podem causar problemas se não for indicado conforme a idade.

A psicopedagoga recomendou que a atenção deve ser redobrada com crianças menores de 3 anos. Para tanto, é aconselhável evitar os brinquedos com pontas ou extremidades cortantes e peças pequenas que possam se desprender com facilidade e provocar acidentes.

“Também é indicado evitar os objetos confeccionados com material tóxico, uma vez que as crianças costumam desmontá-los e colocá-los na boca, no nariz e nos ouvidos, aumentando a probabilidade de riscos de asfixia, inalação ou intoxicação por via oral”, informou.

Para Jussara, a ideia não é somente presentear os filhos, mas deve levar em consideração o contexto social em que a criança se encontra e o que o objeto vem beneficiar no desenvolvimento psicológico e moral na vida dela.

A psicopedagoga disse que o objetivo do brinquedo é promover a interação familiar, social e transportar a vivência de casa em brincadeira. “A criança constitui um ambiente familiar, elaborando uma dinâmica a partir dos brinquedos, isso com base em tudo o que presencia no dia-a-dia de sua família”, explicou.

Jussara comentou que, de 0 a 1 anos e 8 meses, a criança gosta de brinquedos emborrachados e de pano, como mordedores, bonequinhos e chocalhos, todos com tamanhos entre médio e grande, de cores vivas que estimulem os sentidos. “Para essa idade os objetos precisam ser leves e com materiais de fácil higiene, para que os bebês possam segurar e levá-los à boca”, recomendou.

Para a fase dos 2 a 3 anos são aconselháveis os jogos de encaixe, brinquedos em forma de animais e bonecos plásticos, que podem ser levados na hora do banho. Aos meninos é indicado os carros grandes, para que ele vá trabalhando o equilíbrio. Enquanto as meninas as bonecas de pano, bichos de pelúcia e bebês grandes.

De 3 a 6 anos a criança entra na fase pedagógica, em que continua gostando dos brinquedos da fase anterior, porém adquire novas maneiras de brincar utilizando fatos e momentos do cotidiano familiar. “As meninas preferem as bonecas e kits de cozinha. Já os meninos optam pelos carrinhos de fricção que fazem o mesmo som de um carro de verdade”, detalhou.

De 6 a 10 anos, a ideia da criança é que ela já está crescida o bastante para desenvolver atividades que exijam mais, a exemplo e pular corda, jogos de tabuleiro, games e também há um interesse particular por livros.

“Nesta fase, os pais devem prestar a atenção no que realmente a criança gosta. S apresentar interesse pelos livros, pode presentear sem problemas, mas, caso a criança não demonstre interesse, o ideal é presentear o livro juntamente com um brinquedo, a fim de estimular a leitura”, destacou.

Na fase infanto-juvenil, entre 10 e 12 anos, o interesse é por jogos de tabuleiro, de cartas e games, mais elaborados com um nível maior de dificuldade. Estas atividades trabalham a cognição, estratégia e a socialização da criança. “As meninas gostam de receber CDs, DVDs, livros, maquiagem, diários, caixinhas de música”, relatou.

FONTE: http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=117477 acesso..10.10.11 às 10:16

Um comentário:

  1. além de obsevar o brinquedo adequado para cada faxia-etária, é preciso obsevar nos brinquedos minusculos,na qual podem ser engolidas trazendo consequencias graves a saude do bb...é preciso observar a lição que cada brinquedo transmite as crianças,Pois os resultados podem ser tragico; exemplo dissso, sao tambem os jogos eletronicos,violentos que fazem as crianças muita das vezes terem comportamentos inadequados,deixando os mesmos agressivos. .

    marcadores: Glenda Ramah*.*

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